sábado, 29 de junho de 2013

Tempo perdido

Meu precioso tempo
Que eu não quero perder
Perco a todo tempo
Enquanto ainda for tempo.

Sinto-me um rato
Preso a um ciclo
Sociologia a parte, incontestável escravismo.

Parece bem mais interessante tentar encontrar
O distante e perdido alvo do seu olhar
Que eu não decifro bem, se hora é de desilusão
Ou se está viajando em algum sonho fantástico.

Eu amei cada segundo que perdemos
Ganhando tempo para nós mesmos
Confessando a cada gesto
Que todo o resto
É tempo perdido.

Esquecer o monstro

Monstruoso e feroz, ele me jogou contra a parede
Eu acordei, esperando fugir
Eu não tinha forças contra ele...

Eu adormeci de novo
Só para descobrir
Que era impossível tentar escapar
E retornei aquele pesadelo

Talvez ele seja o reflexo
De todo o arrependimento desta noite
Das lembranças do que fui e me tornei
Para aquela que amei
E todo meu pecado

Um pesadelo tão real
Que eu pude sentir as pedras
Que ele me lançava na testa
Talvez focem minhas culpas

Depois de ver o sol
Que já nasceu la fora
Esquecer o monstro
É tudo que eu quero agora

Olhar

O seu olhar vazio
Não consigo decifrar
Se olhando o seu céu roxo
Ou perdido em sonhos

Sonhos de incerteza
Delírios e ilusões
Fixo no nada
Nostálgicas visões

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Mô... Mem, Tô.

Ela disse: Por favor
Fique comigo só esta noite
Como quem quer fugir do açoite
Do tédio da vida real

Eu concordo com esmero
Eu sussurro que a quero
Correspondo gentilmente
Para não ser desigual

Mas não quero deixar tudo
Por mera fantasia
E acabar lhe condenando
A uma vida vazia

Tu queres que eu me apaixone
Então diz sem hesitar
Por favor não me abandone
Eu jamais vou te deixar

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Para aquela que amei

Jogo meu corpo sobre o chão
 Decaindo no vazio da tarde
 Observo o andar das nuvens
 Enquanto a lembrança me invade

 Imerjo-me em nostalgia
 Queria voltar à nossa alegria
 Assim como nossa história
 O voar daquelas aves se fazia

 Aves negras que voavam em círculos
 Enquanto o sol se escondia
 Pena que você já não seja
 Aquela que amei um dia

Adormecer e Despertar

Meus planos, talvez enganos
Pretensões, meras intenções
Refletindo vãs recordações
Mãos que trazem mil caminhos
Entre flores e espinhos
Senhores dos agregados
Libertando e fazendo escravos
Crias
Vias
Filosofias
Trazias
Apóstolo do passado, que já fez progresso firmado
No presente ainda procuro, o reluzente futuro
Que permanece no escuro...

Rosas

Rosas, são muitas na estrada, eu já não vejo
Rosas com aquela mesma cor, que era tão forte

Dentre vós apenas uma, que ja não mais curvarse-a